segunda-feira, 9 de maio de 2011

O valor de ser Educador

Ser transmissor de verdades, De inverdades...Ser cultivador de amor, De amizades.

Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.


de Maria Darismar Duarte Henes Cortes

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A brincadeira na Educação Infantil

A brincadeira expressa á forma como uma criança reflete, ordena, desorganiza, destrói e constrói o mundo á sua maneira. São também um espaço onde a criança pode expressar, de modo simbólico suas fantasias, seus desejos, medos, sentimento agressivos e os conhecimento que vai construindo, a partir das experiências que vivem. Brincar é uma realidade cotidiana na vida das crianças e, para que elas brinquem, é suficiente que não sejam impedidas de exercitar sua imaginação. A imaginação é um instrumento que permite as crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que poucos conhecem; é o meio que possuem para interagir com o universo dos adultos, universo que já exista quando elas nasceram e que somente poucos puderam compreender. Desde o momento em que nascem e à medida que crescem, as crianças esforçam-se para agir e relacionar-se com o ambiente físico e social que as rodeia – um mundo á sua maneira. Os espaços físicos das creches ou até mesmo escolas que promovem a educação infantil são apropriados para realização das brincadeiras? Os profissionais da educação infantil muitas vezes não estão preparados para as novas exigências do mercado de trabalho. Essas exigências vêm no fazer uma pratica pedagógica inovadora. No processo de aprendizagem é necessário que a criança esteja motivada para que se interesse por uma atividade. E essa motivação influência no seu processo de aprendizagem e na construção de idéias e convicções próprias, fazendo parte integrante de sua personalidade
BRINCAR DESPERTA A MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM
A aprendizagem depende em grande parte da motivação: as necessidades e os interesses das crianças são mais importantes que qualquer outra razão para que ela se ligue a uma atividade e da confiança na sua capacidade de construir uma idéia própria sobre as coisas, assim como exprimir seu pensamento com convicção são característica que fazem parte da personalidade integral da criança.
Dessa forma, o brincar aparece como um elemento de aprendizagem e desenvolvimento de adaptação social, de libertação pessoal e conservação da própria cultura ao encerrar uma série de valores, nomeadamente recreativos, pedagógicos cultural entre outro. Vale ressaltar que o brincar aparece também definido como jogo na teoria piagetiana. Assim, ao longo do período infantil.
No que se referem aos aspectos sócios, os jogos aparecem como instituições sociais capazes de promover a comunicação interpessoal, criando um relacionamento social e á compreensão das regras. Dessa forma, a atividade lúdica como berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável a pratica educativa. As brincadeiras permitem à exploração de potencial criativo de uma seqüência de ações libertas e naturais em que imaginação se apresenta como atração principal, o que significa dizer por meio do brinquedo, a criança reinventa o mundo e liberam as suas fantasias. É interessante observar que, Vygotsky, o ensino sistemático não é o único fator responsável por alargar os horizontes da zona de desenvolvimento proximal. Ele considera o brinquedo uma importante fonte de promoção de desenvolvimento. Afirma que, apesar do brinquedo não ser o aspecto predominante na infância, ele exerce uma enorme influencia no desenvolvimento infantil. De acordo com Vygotsky, por meio do brinquedo, a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva, que depende de motivações internas, Nessa fase (idade pré- escolar) ocorre uma diferenciação entre os campos de significado e da visão. O pensamento, que antes era determinado pelos objetivos do exterior, passa a ser regido pelas idéias.
A criança passa a criar uma situação ilusória, como forma de satisfazer seus desejos não realizáveis, Este é, alias, as características que define o brinquedo, de um modo geral. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não, apenas ao universo dos objetivos a que ela tem acesso (MOYLES, p. 117, 2002).
A brincadeira representa a possibilidade de solução do impasse causado, de um lado, pela necessidade de ação da criança e, de outro, por sua impossibilidade de executar as operações exigidas por essa ação da criança e, de outro, por sua impossibilidade de executar as operações exigidas por essas ações. “A criança quer, ela mesma, guiar o carro , ela quer remar o barco sozinha , ma não pode agir assim, e não pode , principalmente , porque não domina e não pode dominar as operações exigidas pelas condições objetivas reais, ação dado”.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Para refletir

"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves

terça-feira, 3 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Educação Infantil

A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
De acordo com a Lei, a educação infantil  deve ser oferecida em creches para as crianças de 0 a 3 anos, e em pré-escolas para as crianças de 4 e 5anos. Porém ela não é obrigatória. Dessa forma, a implantação de Centros de Educação Infantil é facultativa, e de responsabilidade dos municípios.
Diferente dos demais níveis da educação, a educação infantil não tem currículo formal. Desde 1998 segue o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, um documento equivalente aos Parâmetros Curriculares Nacionais que embasa os demais segmentos da educação Básica.
Segundo os Referenciais, o papel da educação infantil é o CUIDAR da criança em espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer (brincar). Também é seu papel EDUCAR, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança.
Não cabe à educação infantil alfabetizar a criança. Nessa fase ela não tem maturidade neural para isso, salvo os casos em que a alfabetização é espontânea.
O objetivo é o de desenvolver algumas capacidades, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizar diferentes linguagens para se comunicar, entre outros.